quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Isadora na série: Eu já fui um bebê

Cada dia que passa recebo mais adesões e fotos pra gente brincar aqui até cansar. Depois que publicar todas as fotos e parar para a ressaca, vou promover outra série, já estou pensando no título. Depois falo pra vcs irem preparando as fotos. Estou adorando e como diria a minha mãe, "você quando inventa uma, enquanto não cansa, não para". Hoje é o dia da Isadora do Tantos Caminhos . A Isa, como seus amigos  carinhosamente a chamam é uma pessoa linda, que escreve sempre com paixão. Uma amiga querida que chegou de mansinho num tempo de muito sofrimento  pra mim. Perguntou o motivo de minha tristeza e conquistou meu coração para sempre.  Encanta-me a sensibilidade da Isa, como por exemplo no dia dos pais quando escreveu sobre o dia do tio, como uma forma de reinventar a homenagem para aqueles que assumem o carinho e a obrigação do pai sem ter gerado o filho. A Bia, filha da Isadora, de alguma forma está sempre presente em suas postagens e o carinho entre as duas, saltam nas palavras e textos da mãe.

Então a Isadora:

ERA UM BEBÊ ASSIM

 
E HOJE É ASSIM
 


Vocês não acham linda e elegante a minha amiga Isadora? Confesso agora que quando criança coloquei esse nome numa das minhas bonecas. Talvez esteja aí a explicação para tanta empatia entre nós. Claro que também temos em comum, gostar de ler, e em especial  os livros da autora chilena Isabel Allende. Obrigada amiga por você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. Tenho certeza que encontraremos Tantos Caminhos, para reafirmar e fortalecer nossa amizade.

E você? Quer mandar sua foto para minha série, "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Tati Pastorello na série: Eu já fui um bebê

Tenho recebido comentários mais que carinhosos e adesões mais que bem vindas para a minha brincadeira dos bebês fofos e rechonchudos. Hoje é o dia da Tatì Pastorello do Perguntas em Respostas. A Tati é uma pessoa linda, uma grande escritora. Fico sempre ansiosa esperando os posts da Tati pois ela tem  uma forma apaixonante de escrever a vida. Lendo a Tati, tenho a impressão de que a conheço há muito tempo, que também conheço sua família, o Vi e o Bê (que é uma graça). Escreve com seu jeito muito especial o que a gente gostaria de dizer. As vezes, lendo os seus textos, penso, apesar dos meus 46 anos, que se eu a tivesse conhecido antes teria sido uma mãe melhor, uma pessoa melhor.  

Então a Tati:
ERA UM BEBÊ ASSIM


HOJE ESTÁ ASSIM



Como já falei a Tati é uma escritora e ninguém poderá me convencer do contrário. Formada em Veterinária, essa doutora das palavras encanta a todos. Quando você visitar seu blog vai entender e ver , lendo o que ela escreve e os  os comentários dos amigos, a luz que ela irradia. Obrigada amiga por você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. E como há questões que são melhor respondidas com novas indagações, pergunto: você já entendeu que amanhã será um novo dia? Que o que é seu está guardado e que a luta continua? Faço as indagações porque hoje, apesar de otimista e da certeza do seu talento, até eu estou com um nó na garganta.

E você? Quer mandar sua foto para minha série, "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Anabela Jardim na série: Eu já fui um bebê

Mais uma para a brincadeira dos bebês fofos e rechonchudos. Hoje mostro a Anabela Jardim do Blog da Anabela Jardim. O blog da Anabela, é uma verdadeira declaração de amor à terra onde ela nasceu, Minas Gerais. Acho lindo esse sentimento de pertença que reveste a pessoa de um amor tão grande ao  lugar que a necessidade de falar dele e mostrá-lo ao mundo ultrapassa os limites. Ainda bem que hoje temos a internet para nos ajudar nessas lindas declarações de amor.


Então a Anabela:

                                                              ERA UM BEBÊ ASSIM


E HOJE É ASSIM

 
 
Quando você visitar a Anabela, vai entender o que falo aqui. As imagens são lindas e dá quase pra sentir o cheiro do café no bule e do pão de queijo quentinho naquele espaço que ela criou. Uma beleza! Obrigada amiga por você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. E não se preocupe, você está uma mineirinha linda. E você? Quer mandar sua foto para minha série, "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Maria Célia na série: Eu já fui um Bebê

Continuando a brincadeira dos bebês fofos e rechonchudos vou mostrar hoje a Maria Célia do Blog Mundo de Cissa. Esse blog é cheio de ideias de decoração, paisagismo, culinária.São vários assuntos que nos interessam. A Maria Célia é mais uma nova amiga mineira que encontrei aqui. É mãe de duas filhas, uma pessoa super organizada que sem pre mostra alguma dica legal em seu blog.
Então a Maria Célia:

 Já foi um bebê assim

E hoje está assim


A Maria Célia está a todo vapor construindo sua casa nova. Imagine quando estiver tudo pronto como seremos presenteados com dicas de organização, sua especialidade. Essa jovem senhora me encantou com sua simplicidade e seu jeitinho carinhoso que percebo sempre que vem me visitar.  Obrigada amiga por você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. E você? Quer mandar sua foto para minha série,  "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br

Veja as outras amigas na série aqui, aqui e aqui.

domingo, 26 de setembro de 2010

A Nilce Guerreira na Série: Eu Já Fui Um Bebê

Continuando a brincadeira dos bebês fofos e rechonchudos vou mostrar hoje a pessoa que me inspirou. A Nilce do Blog A vida de uma guerreira é uma pessoa forte e linda, com umas histórias de superação incríveis para contar. Acho que o nome do Blog faz justiça à pessoa que essa minha amiga é. A Nilce foi também a vencedora do  meu primeiro sorteio aqui no bordados e retalhos. Na segunda passada enviei a encomenda e assim que ela receber lá, posto aqui. Minha amiga de hoje mora tão longe (Paraná) mas a sinto tão próxima de mim. Então vamos lá. 

A Nilce já foi um bebê assim


E hoje está assim

A Nilce está Linda e iluminada enfrentando com garra todos os problemas e adversidades. Obrigada amiga lpor você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. E você? Quer mandar sua foto para minha série,  "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br

sábado, 25 de setembro de 2010

A Rosélia na série: Eu já fui um bebê

Gente fiquei tão feliz com o carinho de vocês e por entenderm minha brincadeira. Hoje já tem gente diferente aqui na série. É a nossa amiga Rosélia do Espiritual-idade. A Rosélia é um encanto. Já morou aqui noEspírito Santo e  vem sempre por aqui visitar o netinho. Ainda não conseguimos desvirtualizar nossa amizade mas acredito que logo logo vamos conseguir nos encontrar. É uma pessoa de muita fé, com a espiritualidade aflorada, que gosta de fazer retiro e conversar com Deus. É irmã da Gina do Naco Zinha.  Então lá vai, na Série: Eu já fui um bebê,  
ROSÉLIA JÁ FOI ASSIM


E HOJE É ASSIM





Rosélia, você está muito bonita e conservada. É uma vovó muito gatinha. Linda!!


Obrigada amiga por você me confiar suas fotos e deixar eu postá-las aqui na minha brincadeira. Sabe, nesses de notícias tão ruins, estou igual criança empolgada com brinquedo novo. O blog, e as amizades que fazemos através dele, são fundamentais para trazer um pouco mais de alegria a calanto pra alma. E você? Quer mandar sua foto para minha série; "Eu já fui um bebê"? valfre@oi.com.br




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Da série: Eu já fui um bebê

Gente tem um pessoal fazendo umas postagens de músicas  e homenageando amigos queridos. A Isa do  Tantos Caminhos hoje postou sobre a importância dos programas de rádio nas cidades pequenas e como essa comunicação aproximava as pessoas ao mesmo tempo que alargava horizontes, trazia o amor pra pertinho e permitia uma declaração de amor pra todo mundo ouvir. Ah o rádio....eu amo rádio. Como dizia um grande professor de comunicação, "rádio é uma cachaça". Tenho muita saudade do meu tempo de radialista.

Mas nem é sobre rádio que quero falar hoje aqui. Usei a ideia da Isa  e da Cris França do Canto de Contar Contos para iniciar uma série que vou chamar de, Eu já fui um bebê. Vi outro dia uma foto linda no blog da Nilce do "A Vida de Uma Guerreira" que tinha esse título (eu já fui um bebê). Pensei que seria tão legal postar aqui fotos de nós, blogueiras, que já fomos bebês rechonchudos e fofos, cada um em sua época. Quem quiser pode mandar a foto do filho, do marido, de quem quiser. Ai meu Deus será que o pessoal vai topar essa minha maluquice? Então a série começa comigo mesmo.Vai a minha foto.

JÁ FUI UM BEBÊ
com 1 ano de idade

 HOJE SOU ASSIM



Tá bom, eu sei, os cabelos escureceram. Mas se não fosse a tinta, cor louro natural (que tá mais pra castanho escuro), com retoques quinzenais, acho qu ja estaria com os cabelos parecidos com o da menininha da primeira foto.

Entra na brincadeira comigo, vai? Mande para o meu e-mail uma foto do bebê rechochudo e fofo que você foi e uma foto atual para eu postar aqui na minha série, "Eu já fui um bebê". Você topa? Então mande pra mim, tô esperando. valfre@oi.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Para anunciar a primavera



Sol de Primavera


Composição: Beto Guedes e Ronaldo Bastos

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção

Que venha nos trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Aprender...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer...


Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cór
Só nos resta aprender
Aprender...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vamos contar histórias?

Admiro demais o trabalho de contadores de histórias. Fico fascinada diante de uma pessoa que sabe prender o outro pelo forma de contar e narrar casos. Claro que ao longo da minha vida, ouvi histórias contadas pelo meu avô, minha avó, minha mãe e meus tios, mas nada se compara àquela visão maravilhosa do mágico contador de histórias, que tira do baú os personagens e os enredos, que de alguma forma, se entrelaçam com a nossa vida e o nosso cotidiano.


A primeira vez, já adulta, que vi uma pessoa contar histórias, que foram preparadas ou estudadas especialmente para o momento, senti uma alegria enorme, uma sensação de prazer, que nem consigo descrever. Mais tarde incluí um quadro com narração de histórias em meu programa de rádio, o Povo e Cidadania. O quadro chamava-se "Contando Uma Hstória". Imagine juntar  as histórias maravilhosas, com as vozes lindas dos narradores e os recursos de áudio que a técnica de rádio oferece. Só podia sair coisa boa mesmo. Através desse quadro pude fazer uma pesquisa e comprovar que as histórias colaboram para a formação do ser humano, formam, junto com outros parceiros, homens de bem, pessoas responsáveis, reafirmam valores.

Estou lendo um livro, que peguei ao acaso na biblioteca, chamado "Sonhos de transgressão: minha vida de menina num harém" de autoria de Fátima Mernissi.

Num dos primeiros capítulos, para explicar a força das palavras,  a autora conta que sua mãe didaticamente narrou a história de Scherazade de As mil e uma noites. Em nota de rodapé, Scherazade é descrita como uma corajosa heroína e uma das raras figuras mítica femininas que possúímos. É uma estrategista e uma pensadora com poderosos recursos, que utiliza seu conhecimento psicológico dos seres humanos para conseguir que avancem mais depressa e pulem mais alto.


A história de sherazade nos faz refletir sobre a importância das histórias e como elas podem nos proporcionar confiança, em nós mesmos e nos outros, confiança no outro, na vida, esperança. Podem nos tornar pessoas melhores, mais humanas, assim como transformou o rei Schahriar.


A palavra é poderosíssima e as vezes pode-se perder muito com ela. Pode, a palavra,  arruinar a vida de quem a pronuncia e de quem a ouve. Por isso, a autora relata um conselho de sua mãe, é preciso que cada palavra dê a volta sete vezes por sua língua, estando os lábios bem apertados, antes de você soltar a frase.  Mas também é pelo poder das palavras, juntas com arte, que se salva um reino. Sherazade conseguiu impedir que o rei lhe cortasse a cabeça sem precisar usar mais do que palavras.

Apesar do padoxo, contar histórias é a mais antiga e a mais moderna arte de se comunicar. Os contadores de histórias, como mágicos das palavras, colaboram certamente com uma nova forma de ver e entender o mundo e as pessoas. Vamos contar histórias?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para lembrar outros tempos


"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)



Porque eu não quero e nem posso perder a ternura jamais!

Cansada, triste, sem vontade de escrever. Minha amiga Carlita trouxe de Cuba essa boina do Che para o meu filho e eu aproveitei para tirar uma foto com ela e dar as caras por aqui. Não estou planejando grandes revoluções, mas precisando  aceitar os fatos da minha vida, com tranquilidade e mansidão, para seguir em frente. De qualquer forma continuo seguindo sempre acreditando que a primavera logo chegará.

sábado, 18 de setembro de 2010

Parabéns Glorinha!!!!

Tô eu aqui participando da Festa Virtual surpresa para Glorinha. Não ia de jeito nenhum ficar de fora, né? Quase que eu chego atrasada, ainda bem que deus tempo. Rsrsrs. A Glorinha foi uma das primeiras amigas que fiz aqui no mundo blogúistico. Mesmo longe, essa minha talentosa amiga, sempre me dá força, ampara, ajuda. Tem sempre uma palavra carinhosa pra mim. Ela merece tuuuudo de bom que essa vida pode oferecer e mais um pouco. Parabéns Amiga! Que alegria poder te abraçar (mesmo de longe) nesse dia. 

Beijos

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Blogagem Coletiva Sentimentos - Perdão

OFILHO PRÓDIGO

Muito alegre eu te pedi o que era meu partir,
num sonho tão normal.
Dissipei meus bens e o coração também,
no fim meu mundo era irreal.

Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar,
eu gastei teus bens ó pai e te dou este pranto em minhas maõs.

Mil amigos conheci disseram adeus
caiu a solidão em mim.
Um patrão cruel levou-me a refletir
meu pai não trata um servo assim.

Nem deixaste-me falar da ingratidão,
morreu no abraço o mal que eu fiz.
Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés.
Voltei a vida, sou feliz.

Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar,
eu gastei teus bens ó pai e te dou este pranto em minhas mãos.

Pedi a Deus que eu não tivesse que refletir com a minha comunidade eclesial o Evangelho da parábola do Filho Pródigo. Domingo, fui substituir outro homiliasta e era justamente essa a Leitura. Foi um momento de muita emoção pra mãe que tem um filho pródigo que ainda não voltou. No momento que a Igreja cantou essa música/hino, chorei de saudade. Através da  Blogagem Coletiva proposta pela Glorinha, vou  dizer que o perdão já foi dado por mim, aliás nem precisa pedir perdão,  só falta a sua volta e o abraço para que seja completa  a festa e a alegria.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma Carta de Amor

APROVEITEI A BLOGAGEM COLETIVA PROPOSTA PELA CÍNTIA DO MEU CANTINHO, POR OCASIÃO DO 2º ANIVERSÁRIO DO SEU BLOG, PARA ESCREVER UMA CARTA, NECESSÁRIA, DE AMOR À MINHA PRIMA QUERIDA , QUE MORA EM OUTRA CIDADE.   


Texto retirado para evitar maiors problems com a família. Se por uma lado eu me exponho, não tenho medo de dar a cara a tapa, por outro devo reconhecer que nem todos gostam de ver suas vidas e nomes expostos na net. Ainda que a carat seja linda, singela e os problemas narrados ali,sejam simples e corriqueiros, vivenciados por milhares de famílias, não posso permitir que sejam abaldas as minhas relações familiares.
 
Espero que compreendam.  



 


 
.... No mais, prima querida, devo dizer que, a despeito de qualquer coisa, de qualquer adversidade, os filhos devem saber, sentir e reconhecer esse  AMOR incondicional que sentimos por eles. Por experiência própria devo adverti-la quanto a isso e baseada na minha fé sei que vocês encontrarão o caminho. Com muita saudade deixo uma tempestade de beijos e abraços para os três"


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Minha avó, a guerreira silenciosa

Minha avó Eulália tem 92 anos. Não anda mais e nem  consegue se mexer na cama . Necessita de cuidados todo o tempo. Agora até mesmo a comida é preciso que coloquem em sua boca. Tem dificuldade para engolir, enxergar e cada vez que olho pra ela a vejo um pouco menos presente entre nós. Em contrapartida sua memória e lucidez ignoram o sofrimento do corpo permitindo que lembre de tudo. Todas as vezes que vou visitá-la, com uma voz quase inaudível me pergunta por todos lá em casa, se o Vinícius melhorou, se a minha sogra está bem e tantas outras coisas que recorda.


Meu avô Otávio e Minha avó Eulália

Sofro muito nessas visitas, mas são necessárias, pois sinto o quanto ela fica feliz com a presença dos netos e bisnetos. Sofre muito porque os que moram mais perto são os que menos a  visitam. Tem saudade de um tempo em que sua casa era a nossa casa e vivia sempre cheia e todos que chegavam para um cafézinho, agua fresca ou um dedo de prosa eram muito bem vindos.

A mãe de minha mãe é uma pessoa muito especial. Com ela aprendi, através do exemplo e testemunho, a ter fé a despeito  de qualquer adversidade ou sofrimento. Teve 10 filhos e hoje lhe restam apenas três. Alguns morreram ainda bebês, num tempo que mortalidade infantil era coisa corriqueira e o acesso a hospitais e médicos, um luxo. Entre tantas histórias sofridas, conta que quando o meu tio Zeca, falecido em 1995 com 46 anos,  estava para nascer,  trablhou todo dia pilando arroz. Quando não aguientou mais de dor, pediu para a filha mais velha chamar a parteira. Era noite de natal e eu ouvi muitas vezes essa história comovida porque achava muito triste que uma pessoa precisasse trabalhar durante todo o dia de natal num serviço tão extenuante. Trabalhar grávida, aos nove meses, para mim era inconcebível.

Com o Vitor em Santa Tereza-ES, já doente andava com dificuldade

Casou-se aos 15 anos e já perto de dar a luz á sua primeira filha, ficou sozinha em casa, no meio de uma mata com o vizinho mais próximo morando a mais de três horas de distância. A sua sorte foi que sua mãe, numa comunicação visceral que só mães e filhos  possuem, foi visitá-la e por lá ficou para ajudar a neta a nascer. Quando o meu avô chegou em casa a minha tia Cristina, que é freira há quase 50 anos, já tinha cinco dias de vida. Conta a minha avó que então ele a abençou, profeticamente disse: Cristina, Deus a crie para o bem.

Os dois com Vinícius em seu primeiro aniversário

Minha avó foi sempre calada, deixando a palavra para as horas certas. Foi casada com meu avô 64 anos, até ele falecer em 1999. Muitas vezes aceitou quieta suas determinações e decisões autoritárias e em outras fingia aceitar e fazia as coisas do seu  jeito, o que achava  correto. Quando a minha mãe ficou grávida, foi expulsa de casa pelo meu avô, que não tolerava a filha mãe solteira. Depois de  três dias do meu nascimento a minha mãe teve que me deixar com uma pessoa e voltar ao trabalho (licença maternidade também era um luxo). A pessoa que ficou por conta de mim, não andava, era paraplégica, tinha um monte de filhos. Acho que aceitou a incubência pela necessidade do dinheiro que minha mãe pagaria por seus serviços e talvez por pena da menina  com um bebê nos braços,  sem saber o que fazer. Minha tia Luzia ao voltar do colégio passou em frente a casa dessa mulher e ouviu o meu choro desesperado. Contou para a minha avó que imediatamente  mandou me buscar para que eu fosse cuidada pela família. Mas e o que fazer com o meu avô que proibiu qualquer ajuda à filha? A sábia decisão de minha avó era que eu seria escondida no quarto a noite quando o meu avô chegasse do trabalho. Assim foram os meus primeiros meses de vida. Até o meu avô se apaixonar pela menininha loira e desdentada que fui e perdoar a minha mãe, minha avó arriscou sua pele e o casamento por nós. Tenho certeza que jamais se arrependeu de sua rebeldia silenciosa.

Desculpe-me o texto tão longo, mas se tratando dessa mulher talvez um livro não baste.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Leituras e Bordados

Ganhei de presente o livro "A soma dos dias: memórias" de autoria de uma das minhas escritoras favoritas, Isabel Allende. É uma obra repleta de emoção, mas escrita em tom irônico e apaixonado que caracteriza a autora... Também é uma história de amor entre um homem e uma mulher maduros, que venceram juntos muitos obstáculos sem perder nem a paixão e nem o humor e de uma família moderna, separada por conflitos e unida, apesar de tudo, pelo carinho e pela decisão de sempre seguir em frente. (sinopse da Editora Bertrand Brasil)


Sugiro que leiam também uma obra anterior a essa chamada "Paula" em que Allende sensibilizou milhares de leitores em todo o mundo ao publicar o mais comovente, pessoal e revelador de seus livros. Em dezembro de 1991, sua filha Paula é internada em um hospital da Espanha, gravemente enferma. A escritora acompanha o sofrimento da filha que se prolonga durante meses, em um coma irreversível, e escreve a história de sua família para a jovem inconsciente, na esperança de que algum dia ela desperte. Encantados, temos acesso às memórias de infância de Isabel Allende, os relatos sobre seus ancestrais, sobre a sua juventude e seus segredos mais íntimos. O Chile e a turbulenta história do golpe militar de 1973, a ditadura e o exílio de sua família são pontos altos dessa autobiografia inesquecível. Paula é uma evocação e um hino à vida, escrito com força e coragem de uma mulher que soube dar a volta por cima. (sinopse daqui).


Como uma boa mãe latina tudo o que se refere a filhos me comove. "Paula" é um livro excepcional e emocionante, na minha opinião. Por isso não poderia deixar de ler "A soma dos dias "e estou adorando a leitura, me deliciando em todos os capítulos com a comovente narrativa de Isabel Allende á sua querida e saudosa filha. Recebi o presente de minha amiga Diovani. Simplesmente amei!

Continuo nos bordados, sempre que dá uma folga. A noite, depois de resolver e encaimnhar umas pendências lá em casa, sento na sala e bordo, enquanto filho (Vitor) e marido contam os acontecimentos do dia. Acabei ontem uma encomenda para presente de casamento


A toalha dela

O jogo completo

A toalha dele


O bordado da toalha de rosto
Presentinho para o João, filho da Diovani

O presente da Nilce, vencedora do sorteio de aniversário do Bordados e Retalhos está quase pronto. Então vou continuar trabalhando, porque isso me faz um bem danado. Beijos carinhosos.

domingo, 12 de setembro de 2010

Hoje é domingo

Gente  esqueci a dieta, nesse fim de semana. Ontem fiz bolo de milharina com coco.

Imagem daqui, porque o meu bolo ficou despedaçado de tão fofo e não sobrou nada

A receita para quem quiser:




Bolo de Milharina

- 1 lata de milho verde (com a água que vem junto na latinha)

- 1 lata de milharina

- 1 lata de leite

- 1/2 lata de óleo

- 1 lata de açúcar

- 3 ovos

- 1 colher (chá) de sal

- 1 colher (sopa) de fermento químico

- 1 pacote de coco ralado (100g)

 
Fácil e rápido: Bata tudo no liquidificador coloque em uma forma média untada com margarina e enfarinhada com furo central leve pro forno pré-aquecido. O bolo fica aproximadamente 35 minutinhos no forno a 200ºC. A massa fica líquida e li que deveria ficar assim mesmo. Mas acho que se colocasse mais meia latinha de milharina o bolo não teria desabado na hora de desenformar.


E hoje estou fazndo Frango com Cerveja Preta.
Imagem daqui, porque o meu ainda ainda está no fogo

A receita pra quem quiser:

Frango com Cerveja Preta

. - 8 pedaços de frango (coxa, contra-coxa e peito)

. - 2 garrafinhas de cerveja preta.

. - 1 pacote de sopa de cebola

. - 1 lata de ervilha

. - Salsa e cebolinha.


Limpar bem os pedaços de frango tirando toda a pele. Passar na sopa de cebola e deixar na geladeira de um dia para outro. Colocar na panela a cerveja e o frango. Tampar e cozinhar em fogo brando. Se começa a secar pode ir colocando um pouquinho de água. Quando estiver quase pronto adicionar as ervilhas e antes de servir, a salsa e a cebolinha bem picadinha. A sopa de cebola ja tem bastante sal por isso nao coloco nada, isto depende de cada um. Para mim, ficou muito sem sal. Fui lá agora experimentar e achei quase doce. Coloquei dois tabletes de caldo de galinha.

O cheiro está muito bom. Deixo um abraço carinho pra você que veio me visitar.





sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O ORGULHO de educar pelo exemplo

Orgulho é um sentimento bom. Estou falando de algo positivo, satisfação de si próprio, é um "sentir que valeu a pena",  a coroação de um esforço.
Vitor e Vinícius com 8 e 13 anosa

Fiquei pensando sobre o que escrever sobre o assunto. Aliás todos os sentimentos foram tão difíceis de escrever pois mexem, de alguma forma, muito conosco, com quem somos, com nossas fragilidades. Então lembrei de um fato que me aconteceu anos atrás e acho que ilustra bem ORGULHO. Claro que vou falar em orgulho de mãe.

Quando o Vitor tinha 8 anos  e o Vinícius 12, estudavam na mesma escola e estavam respectivamente na 3ª e 7ª séries do Ensino Fundamental. Nessa época eu estava muito envolvida com um trabalho,  pela aprovação da Lei 9840 no Congresso Nacional. Participava do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e precisávamos colher 1 milhão de assinaturas para que a primeira lei de iniciativa popular fosse aprovada e conseguimos. A  lei 9840 tornou crime a compra de votos. Então lá em casa esse assunto era tema do café da manhã, do almoço e do jantar. Porém nunca percebi que os meninos estavam entendendo o que tudo aquilo significava para mim, para a minha geração, para eles, para o nosso Estado do Espírito Santo e para o Brasil.

Certo dia, o Vitor chega em casa e me conta que não poderia votar na chapa do irmão dele para o Grêmio Estudantil. Mas por que? perguntei. Então ele me explicou que o grupo que formava a chapa do Vinícius havia entrado na sua sala e pedido votos, mas no final do discurso deixou um pacote de balas para cada criança. Vitor então achou melhor jogar as balas fora (achei isso impressionante) mas um coleguinha pediu e ele deu o pacote e disse que não votaria naquela chapa. Mãe, isso é corrupção, né? respondi: é sim meu filho, apesar de ser a eleição do Grêmio Estudantil, é sim. Tem como não morrer de orgulho?


Imagem daqui
Fiquei preocupada achando que o Vinícius estava envolvido naquilo. Pensei: meu Deus tanto trabalho pra fazer as pessoas entenderem que vender o voto é vender a cidadania, a esperança e não me preocupei com meus filhos. Se eles aceitam vender ou comprar o voto agora, o que será que farão quando forem eleitores? Quando oVinícius chegou em casa, relatei a história que o Vitor havia me contado. Ele foi logo me explicando que não estava mais participando da chapa. Perguntei o porque e ele me disse que quando os colegas chegaram com a proposta de entregar balas pedido votos ele foi contra. Mãe eu falei, isso é compra de votos, é errado e até é crime. Não me deram ouvidos, falaram que eu era bobo e que eleição de Grêmio não é igual eleição mesmo e que então não tinha problema em trocar balas por votos. Como não concordei de jeito nenhum e eles não voltaram atrás, saí da chapa. Por isso nem fui nas salas visitar as turmas . Vitor viu os meus colegas mas eu não estava junto. Tô fora mãe!

Gente se o meu trabalho não convencesse mais nenhum eleitor a não vender o voto, eu já estaria feliz com o resultado. Sem nunca ter conversado sobre o assunto, apenas por que testemunharam a minha luta, sentiram a minha falta em casa tantas vezes, quando fui dar palestras, recolher assinaturas, sensibilizar as pessoas, entenderam a essência do trabalho. Fiquei muito orgulhosa dos meus pimpolhos aquele dia. Por isso que hoje, apesar dos pesares, de todos os problemas, sei que o que é importante para formar um homem de bem, está gurdadinho no coração deles.

Essa foi minha participação na Blogagem Coletiva Sentimentos proposta pela Glorinha do Café com Bolo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ser honesto é mérito ou obrigação?

Todos os dias tomo o café da manhã  no meu  trabalho e por esse motivo passo na padaria aqui perto e compro o meu pãozinho francês (somente o pão da tarde é fornecido pela empresa - justamente o que eu abro mão). Frequento essa padaria há  muito tempo. Lembro que quando meu filho Vinícius, que hoje tem 20 anos,  estava na creche, todos os dias entrávamos nessa padaria para comprar um iogurte ou outra guloseima pra ele, que estava, na época, com apenas dois anos.  A dona da padaria hoje tem mais de 80 anos e para fugir de uma depressão após a morte de um de seus filhos ainda trabalha lá. Um pouco lenta, demora no troco, mas está sempre alegre, trata com carinho todos os fregueses. O marido fica no balcão, o filho na gerência e  são ajudados por padeiros e outros profissionais que preparam lanches e atendem a clientela também.

Outro dia passei lá e vi umas caixinhas de queijo que iriam para o lixo. Com o meu lado artesã em alta, pedi a caixa pra fazer decoupage e ela me deu.  Isso foi na quinta feira  e como não  tive tempo de mexer com elas,  ficaram num canto lá em casa até  meu filho perguntar pra que serviam e encontrar um bolo de dinheiro dentro de uma delas. Estavam lá amrradinhos, mais de R$ 300,00 ( não sei o valor certinho, pois não abri o pacote e não contei o dinheiro).

Imagem daqui

Fiquei nervosa e preocpada, pois sei que o filho dela acha que a mãe deveria deixar esse trabalho, pois  está idosa, desatenta e também porque é muito boa, atende os pobres que vão lá com fome,  sem dinheiro para um pãozinho.  Mas na segunda feira, mesmo sendo um dia que não precisava vir ao centro de Vitória, vim até aqui entregar o dinheiro. A mulher me agradeceu tanto, ficou até emocionada e eu sem entender o porque dos olhos marejados. Ele me explicou: primeiro porque eu não falei nada com o filho dela que se souber briga feio. Segundo porque ela  nunca esperava que alguém devolvesse o dinheiro, que tinha dado como perdido. Perguntou ainda o que ela poderia fazer para me recompensar. Respondi: minha senhora porque recompensar  uma atitude que tem que ser regra. O dinheiro não era meu e pronto, nem cogitei a hipótese de não devolver.

Imagem daqui

Aí então fiquei pensando que a nossa sociedade concede prêmios a pessoas que fazem o que é certo, o que não é nada mais que sua obrigação. Ser recompensado por ser honesto?  Isso deveria ser regra e não exceção. Mas em um mundo como o nosso, os valores se invertem muitas vezes.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vitória, a cidade onde nasci completa hoje 459 anos

Praia da Curva da Jurema



Vitória Cidade Sol

Hino emocional da capital do Espírito Santo

Compositor: Pedro Caetano


Cidade Sol, com o céu sempre azul
Tu és um sonho de luz norte a sul
Meu coração te namora e te quer
Tu és Vitória um sorriso de mulher
Do Espírito Santo, és a devoção
Mas para os olhos do mundo, és uma tentação
Milhões te adoram, e sem favor algum
Entre os milhões, eis aqui mais um


A  Cidade Sol, a Ilha do Mel, a Cidade Presépio do Brasil, faz aniversário hoje. Só posso repetir outras pessoas que já declararam seu amor por ela dizendo, "essa ilha é uma delícia" e "viver é ver Vitória". A cidade é linda e acolhedora, apesar dos problemas que encontramos em algumas de suas esquinas.

Em casa, mais um dia de descanso. Ainda com a conexão muito lenta e em dívida com as visitas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meus 7 Sins da Moda

Gente o velox aqui em casa poderia se chamar lentox. Caramba  quanse não consigo abrir nada e comentar nos blogs. Quando deixo os coemntários e aí aparecem aquelas letrinhas de confirmação da postagem, dana tudo. Tá difícil.
Depois dos 7 nãos  da  moda, fiz uma proposta da gente apresnetar as coias que a gente gosta de vestir e usar. Então aí vai.


1-  Lenço no pescoço- Estilo Jacque Leclair? Adoro. Tenho um monte, varias cores. Acho que dá um charme incrível. Deixa a gente  mais arrumada e no frio esquenta o pescoço. Também adoro echarpes e cachecóis.

2- Sandálias Plataforma -  São confortáveis, meu tipo de calçado preferido  para trabalhar.

3- Vestidos - No verão uso sempre. Escolho modelos que acho que favorecem meu tipo físico. Prefiro os lisos, quase nuca uso estampados.

4- Maiô - Gente nem sei quando foi a última vez que usei biquini. Então adoro um maiô comportado e confortável. Que segure os caídos, comprima a barriga e seja meu aliado junto às ondas do mar. Rsrsrs


5- Calça Jeans - Tenho várias calças de tecido, mas não abro mão de calças Jeans, com cintura no lugar e corte reto.




6- Terninhos. Com saia ou claça a gente está pronta pra reuniões, solenidades, trabalho, uma esticada depois, um jantar (olha eu que metida!).
7- Saia - Uma saia com um bom corte, num modelo que fique bem em gordinha como eu é sempre uma peça que deixa a gente arrumada e bem feminina.

E aí? Agora quero saber quais são os seus 7 sins da moda. Convido a Tati do Perguntas em Respostas, a Isa do Tantos Caminhos e a Eliane do Casinha de Eliane para continuar a brincadeira.

São 8 da manhã e o meu marido acordou e me viu no computador e perguntou: já? Vou dar uma ajeitada na casa e sair pra passear. Beijos